Você já ouviu falar em diverticulite? Com certeza conhece alguém que tem, certo? Mas porque será que essa inflamação na parede interna do intestino tem acometido tantas pessoas? O Blog Dr. Saúde, uma publicação da Clínica Homeomed e do Dr. Rafael E. G. Karelisky vai tentar responder essa pergunta.
Primeiro vamos explicar o que é a diverticulite: nosso intestino tem cerca de 6 metros de comprimento. E dentro dele podem aparecer pequenas bolsas e quistos que ficam salientes, que são chamados de divertículos. Se essas bolsas inflamam causam a doença, que é chamada de diverticulite.
Mas porque essas bolsas se formam? A causa mais provável é má alimentação. Dietas pobres em fibras, que causam constipação intestinal e, consequentemente, as fezes ficam duras e é necessário um maior esforço para sair. Esse processo é apontado como causa principal do surgimento dos divertículos.
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Além da dieta e do mal funcionamento do intestino, outros pontos comumente associados ao surgimento dos divertículos são a idade (superior à 40), o sedentarismo, a obesidade e o tabagismo. Ou seja, uma bomba relógio no organismo.
Quais os sintomas principais da diverticulite?
A formação dos divertículos é silenciosa e indolor. O individuo só apresenta algum sintoma quando ocorre a inflamação. Os sintomas mais comuns são:
- Dores abdominais;
- Sensibilidade na parte inferior esquerda do abdômen;
- Inchaço ou gases;
- Febre e calafrios;
- Náusea e vômitos e
- Falta de apetite.
Por ser um problema silencioso, até que esteja já bem adiantado, a identificação é também bem complicada. Por isso, a importância de uma alimentação balanceada, rica em fibras e vegetais, além da observação por parte da pessoa de todos os aspectos de sua vida, como por exemplo, em como é sua rotina de ir ao banheiro e como são suas fezes.
Além disso, recomendamos que a pessoa tenha um médico de confiança que a acompanhe e realize periodicamente exames.
O tratamento da diverticulite varia de acordo com a gravidade do caso. Nos mais leves a mudança de comportamento e estilo de vida, com a mudança de alimentação e maior ingestão de fibras e líquidos, além da prática de exercícios físicos podem solucionar o problema. Mas em casos mais graves o médico pode entrar com medicação para conter a inflamação ou até ser recomendado o tratamento cirúrgico.
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