Além do famoso arrepio na espinha e frio na barriga, sabia que o medo pode implicar consequências graves no seu corpo e na sua saúde em geral? O Blog Dr. Saúde, uma publicação da Clínica Homeomed – Homeopatia em Osasco, vinculado ao Dr. Rafael E. G. Karelisky, explica melhor no texto abaixo como o medo pode afetar a sua vida. Confira!
Um mecanismo chamado medo
O medo desempenha um papel importante entre as emoções: ele é um mecanismo de defesa e sobrevivência que nos prepara para reagir em situações de perigo. O cérebro entra em estado de hiperatividade e armazena informações da situação de perigo, como imagens, cheiros, hora, sons, entre outros.
Essas memórias tendem a durar por muito tempo e também podem ser fragmentadas no cérebro. O problema é que elas podem servir como fatores de estímulo para provocar medo mesmo quando a pessoa não está em perigo real. Por exemplo, alguém que tenha sofrido ou presenciado um acidente de trânsito traumático pode desenvolver medo de dirigir relacionado a essa lembrança que o cérebro armazenou. E nem se lembrar disso ou saber o motivo.
Como a vida moderna agrava o medo
Sobreviver é a “missão” principal entendida pelo cérebro humano e é o que desencadeia todos os outros processos de sentimentos e ações. O medo está na base da sobrevivência, pois nos torna vigilantes e preparados para reagir.
É pelo próprio impulso de sobreviver que tendemos a ser mais atentos às coisas “assustadoras”, com o intuito pertinente de nos precaver e prevenir de situações de perigo. O problema é que esse sentimento é altamente explorado na sociedade moderna, especialmente pelos meios de comunicação e criam uma sensação de medo constante, initerrupto e cotidiano.
As notícias cotidianas que esbanjam violência de todos os tipos servem como gatilhos para o instinto de sobrevivência das pessoas. Apresentando, criando e recriando situações de perigo nos seus mínimos detalhes, que serão reproduzidos depois pelo “cidadão comum” e começando o processo de medo mesmo sem ter, de fato, vivido uma experiência traumática.
Sentir a necessidade de corresponder expectativas de “crescer, formar, casar, trabalhar, comprar casa, carro, viajar” enquanto recebe, constantemente, notícias de amigos que conquistaram determinado objetivo através das mídias sociais podem criar sensações negativas. Isso culmina em problemas crônicos de ansiedade, baixa autoestima, depressão e tudo está diretamente relacionado com o medo. O medo de não conseguir.
Implicações na saúde
O medo crônico fragiliza o sistema imunológico, tornando as pessoas mais expostas às ameaças e enfermidades. Além disso, pode causar problemas cardiovasculares e gastrointestinais – como síndrome do intestino irritável e úlceras.
Outros problemas causados pelo medo, a longo prazo, envolvem depressão clínica, fadiga, acelaração do envelhecimento e até risco de morte prematura.
Como lidar?
Não existe uma “receita genérica” para o medo. Cada caso é único e tem seus próprios gatilhos. O ideal é ser acompanhado por um profissional habilitado que acompanhe sua trajetório e possa dar o diagnóstico e prognóstico correto para seu caso. E, obviamente, prevenir para não remediar: ir o quanto antes e não esperar o problema se tornar crônico.
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