Conheça a tecnologia usada para produzir as vacinas contra a COVID-19

Já estão disponíveis para imunização algumas vacinas contra a COVID-19. Desde o início da pandemia diversos especialistas vêm estudando formas de combater o novo coronavírus, o que levou ao desenvolvimento de várias opções de imunizantes. Em termos de tecnologia classificamos as vacinas em gerações, isso significa que existem vacinas de primeira, segunda e terceira geração.  

Coronavac  

As de primeira geração são as vacinas de vírus inativo e atenuados, que vêm sendo produzidas há mais de 70/80 anos. Se trata do vírus cultivado, multiplicado numa cultura de células, que após atingir uma grande quantidade são mortos. Inativados através de calor ou produto químico.  

Ainda que o vírus esteja morto, o organismo pode reconhecê-lo e enfrentar a ameaça.  

A Coronavac, da chinesa Sinovac, utiliza essa tecnologia, segundo estudos sua capacidade de imunização é de 50,38%. 

AstraZeneca/ Oxford  

Já o adenovírus (vírus que causa o resfriado comum) também é uma tecnologia de primeira geração, onde o “vírus vivo” é enfraquecido, o que o torna incapaz de causar doenças. Mesmo modificado o sistema imunológico é capaz de reconhecer o vírus. Pois, ele mantém suas características.  

A vacina é uma estratégia para enganar o sistema imunológico para ele acreditar que o vírus está presente.  

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A AtraZeneca utiliza essa tecnologia, sendo que conforme estudos sua capacidade de imunização é de 70%.  

Pfizer 

A mais tecnológica da lista, a metodologia utilizada para seu desenvolvimento é conhecida como mRNA ou RNA mensageiro. A vacina é produzida a partir do processo de replicação de sequências de RNA através de engenharia genética, que acelerar e barateia o custo de produção. 

A versão do vírus produzida pelo RNA mensageiro não é nociva, no entanto, é o suficiente para permitir uma reação do sistema imunológico. 

As vacinas contra a COVID-19 produzida pela empresa alemã BioNTech tem uma capacidade de imunização de 95%. 

Janssen 

Também utiliza a tecnologia do adenovírus, o vírus enfraquecido, onde o vírus que causa o resfriado comum é modificado para produzir a vacina. A vantagem dessa vacina é o fato de ser dose única.  

Sua eficácia é de 66% segundo estudos. 

Independente da vacina que esteja disponível, o importante é proteger o organismo e fortalecer o sistema imunológico para que esse seja capaz de combater a doença. Por isso, vacine-se. 

O blog Dr. Saúde é um espaço vinculado a Clínica Homeomed, do Dr. Rafael E. G. Karelisky. Para conhecer as outras vacinas contra a COVID-19 disponíveis no Brasil acesse: https://bit.ly/3dMtqOK