A rotina extremamente estressante de muitos brasileiros faz com que pelo menos 70% dos trabalhadores em nosso País desenvolvam alguma sequela a partir do estresse que sofrem. Uma dessas disfunções é chamada de Burnout, comumente confundida com depressão e desencadeada justamente pelo ambiente de trabalho com muita pressão. Essa doença acomete 32% da população brasileira, deixando o País atrás apenas do Japão.
O blog Dr. Saúde buscou mais informações sobre essa questão que vem afetando cada vez mais pessoal, em especial em tempos de crise econômica, demissões em massa e empregos na corda bamba. A frustração e a pressão caminham juntas, e tudo isso pode ser muito perigoso para a saúde dos colaboradores.
No trabalho, o ambiente é bastante favorável para o aparecimento de situações estressantes. Tudo é soma de pressão, seja por resultados, por incerteza de empregabilidade a partir do corte de gastos que muitos negócios vêm passando, o relacionamento com o superior ou colegas de trabalho, desequilíbrio emocional da vida pessoal atrapalhando o desempenho no trabalho, entre outras questões inerentes a qualquer serviço. Nosso corpo responde bem a ansiedade, que é considerada normal. Ansiedade nada mais é que o corpo estar preparado para lutar ou fugir. No entanto, quando esse quadro se repete com muita frequência, o cansaço físico e mental pode simbolizar um fator de risco.
Hierarquizamos o cansaço em quatro segmentos:
– Normal
– Frequente
– Fadiga permanente
– Exaustão
Quando chega a esse último nível é que a Burnout surge: torna-se então impossível lembrar quando foi a última vez que um momento tranquilo esteve na rotina.
Quais são as principais características da burnout?
– As pessoas não conseguem se desligar;
– É impossível não pensar nas tarefas que precisam ser feitas;
– Irritabilidade frequente;
– Sensação de ultrapassar os próprios limites;
– Ausência de empatia pelos colegas no ambiente de trabalho;
– Desacreditar na própria condição;
– Baixa produtividade e por consequência, culpa pelo rendimento baixo;
Como evitar isso? O item número um é ver prazer nas atividades realizadas no trabalho. Isso pode ser desenvolvido através de reconhecimento pelo trabalho prestado, realização pessoal e também financeira. Não podemos esquecer da importância do merecido descanso. É preciso desligar para poder descansar efetivamente. O Dr. Saúde ainda destaca a importância da prática cotidiana de exercícios físicos e também reservar momentos para a meditação.
Este último item é essencial para alinhar os pensamentos, manter o foco no que é relevante no trabalho e evitar a procrastinação. Se a doença já se instalou no organismo, o ideal é realizar um tratamento adequado e se afastar do ambiente de trabalho.
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