O primeiro estudo relevante que tem como objetivo encontrar matéria invisível nos diluentes homeopáticos foi realizado pela equipe do Departamento de Engenharia Química do Instituto Indiano de Tecnologia de Bombaim, e publicado em 2010.
O estudo concluiu que utilizando microscopia eletrônica de transmissão, difração de elétrons e espectroscopia atômica é possível medir a quantidade de nanopartículas presentes nos medicamentos homeopáticos, e que preservam a sua resistência, até quando as partículas são diluídas até chegar ao tamanho de nanômetros (um nanômetro equivale a bilionésimo de 1 metro).
O estudo foi realizado com medicamentos produzidos a partir de metais como o Aurum metallicum, Cuprum metallicum, Zincum metallicum, entre outros presentes nos medicamentos homeopáticos.
Usando a tecnologia mais recente (TEM/SAED e ICP/AES), os pesquisadores comprovam a presença de nanopartículas dos materiais de origem e adicionado, mesmo em medicamentos que passaram por muitos processos de diluição. A presença das nanopartículas nas soluções homeopáticas é um desafio para a ideia atual da diluição dos medicamentos homeopáticos, pois descobrimos que as concentrações alcançam um nível na escala de potência de 6CH ou até mais. Os estudos também demonstraram que, apesar das grandes diferenças nos graus de diluição, existem diferenças significativas na natureza das partículas (forma e tamanho), no material de origem e sua concentração absoluta.
Bem, precisamos destacar que esse é o primeiro trabalho que não só detectou a presença de nanopartículas, como a presença mesmo depois da diluição 6CH, o Dr. James Bellare coautor desse estudo e chefe do Departamento de Engenharia Química do Instituto Indiano de Tecnologia de Bombay, disse que um dos motivos da eficácia dos tratamentos homeopáticos esta no processo de sucussão ou dinâmico, pois é no meio desses processos que poderia “quebrar o domínio quântico” de uma substância médica e o acelerar-desacelerar das proteínas da mesma maneira que as ondas eletromagnéticas diminuem a velocidade.
Meses depois foi publicado no International Journal oh High Dilution Research uma nova pesquisa realizada pelo Instituto Indiano de Tecnologia Delhi e o Conselho Central de Homeopatia, com auxilio do governo indiano, que foi encabeçado por Rajendra Prakash Upadhyay e Chaturbhuja Nayak, comprovou a existência de nanopartículas cristalinas em potencias de 15 CH nos medicamentos homeopáticos derivados de 3 plantas: o açafrão bastardo, anêmona dos prados e bella Donna.
“Os medicamentos homeopáticos estão longe de ser “nada”, pois eles apresentam um alto teor de nanopartículas. Sendo que essas nanopartículas são ricas em silício e cristais naturais”, explicou Chaturbhuja Nayak, e ainda acrescentou “O tamanho das nanopartículas vária conforme o grau de diluição, os efeitos curativos dos medicamentos homeopáticos estão presentes nessas nanopartículas, juntamente com a água que serve de interface, transportam as informações que os sistemas biológicos são capazes de reconhecer em seus sistemas organizacionais”. Como já sabemos as diversas formas da sílica são capazes de interagir com as proteínas e com as células do sistema imunológico, assim a homeopatia pode representar um sistema de nanomedicina, a epitaxia, aliás, é um fenômeno comum das ciências da tecnologia e orgânica, especialmente na fabricação de semicondutores e transferência de informações, sem transferência de material estrutural que proporciona o crescimento de material cristalino sobre a superfície de outro material imitando a estrutura desse último.
O blog Dr. Saúde, um espaço que é vinculado a Clínica Homeomed, do Dr. Rafael E. G. Karelisky, mais informações sobre a pesquisa está disponível no link: https://goo.gl/VUnwXb
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