A prevenção ainda é a única forma de conter o COVID-19, por isso a manutenção das medidas sanitárias como higienização frequente das mãos e o distanciamento social devem ser mantidos. Afinal, apesar de todos os esforços, uma vacina para tratar o problema ainda vai levar um tempo até estar disponível para toda a população.
Recentemente traços do novo coronavírus foram encontrados nas embalagens de um lote de frango congelado importado da China. No entanto, não existem casos comprovados de infecção através do contato com embalagens infectadas, explica a OMS (Organização Mundial de Saúde).
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Segundo estudos o vírus consegue sobreviver por horas, ou até dias, em alguns materiais como papelão e determinados tipos de plástico. Sendo que o COVID-19 é mais resistente em temperaturas baixas, que são utilizadas para transportar os alimentos.
Entretanto, alguns cientistas questionam se esse padrão se repete fora dos laboratórios, uma vez que há uma mudança ambiental considerável quando falamos de ambientes comuns, o que dificulta a sobrevivência do vírus por um período tão prolongado.
Ainda, foram utilizadas 10 milhões de partículas virais para realizar o estudo, enquanto somente 100 partículas são liberadas durante o espirro. Logo a possibilidade de transmissão por meio de superfícies é muito pequena, ainda é necessário que a pessoa espirre e outra manipule a embalagem em seguida, entre 1 ou 2 horas de intervalo.
Quais são as principais formas de transmissão do COVID-19?
Indivíduos que mantém contato próximo, inferior a 2 metros de distância;
Através das gotículas liberadas pelo espirro, tosse ou fala;
Quando as gotículas entram em contato com a boca e nariz, ou são inaladas pelo pulmão.
Para evitar o contágio é necessário lavar as mãos antes e após manusear as embalagens, sendo que não é preciso higienizar as embalagens antes de armazenar se esses cuidados forem mantidos sempre que se manipula os pacotes, é o que recomenda a OMS.
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